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Mais do mesmo... os palpiteiros, os especialistas e o livro didático

Aquela tecla não qual vivemos batendo: ninguém fala sua própria língua corretamente ou incorretamente, há usos adequados e inadequados dependendo da situação comunicativa. Tão óbvio! O que o livro (aquele que está sendo massacrado por aí...) mostra é que há variação linguística e, a não ser que sejamos robôs, todos nós transitamos por essas variações. Todo mundo fala certo e acho uma grande crueldade e imbecilidade elitista alguém dizer que quem fala "os menino" é burro, é ignorante! E ainda mais se o cruel em questão for um professor de português que ridiculariza os alunos que falam assim. Por isso esses professores tem que ser bem preparados pra lidar com essa situação. E aí vem a questão: o livro é feito por especialistas!! Eles é que pesquisaram anos e anos para saber a melhor forma de ensinar práticas linguísticas! A maioria de nós é apenas palpiteira (incluindo os jornalistas da Globo e da Folha de São Paulo que andaram falando bobagens por aí)! Ficamos opinando e disseminando preconceitos sobre um assunto em que não somos especialistas! Por exemplo, o fato de nossa saúde estar bacana, não significa que somos médicos! Da mesma forma, o fato de sermos hábeis em nossa língua não significa que somos linguistas! Sejamos hábeis na nossa língua, minha gente! Melhor saber utilizá-la para sermos cidadãos mais completos. Antes de ser poliglota em línguas estrangeiras, também que temos que ser poliglotas na nossa própria língua, para conhecê-la, entendê-la e defendê-la, sem preconceitos! Deixemos as especulações sobre o que é melhor ser ensinado aos alunos aos professores que tanto estudaram para isso! Vamo palpitar, especular, mas não vamo ser cego pra nossa língua! 
(Ish... esqueci do s no final do verbo! Quem me entenderá?)

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